Foto: Andréa Rego Barros/PCR
A diversidade
cultural faz parte do DNA do Carnaval recifense e, neste ano, dois
ícones do samba serão os grandes homenageados da festa de Momo na
capital pernambucana. O prefeito Geraldo Julio anunciou a homenagem a
velha guarda e a nova geração de sambistas, a partir dos nomes dos
cantores Belo Xis e Gerlane Lops. Para representar o gênero, no Recife
são mais de 20 blocos e escolas de samba que realizam ensaios nas
prévias e desfilam no período momesco, exaltando uma tradição que data
da década de 1930.
Foto: Andréa Rego Barros/PCR
Gerlane Lops – Cantora e percussionista, Gerlane Lops descobriu a música
cedo. Aos quatro anos de idade, já cantava no coral infantil Catavento.
Mais tarde, decidiu rimar talento, prazer e vocação com formação. Sem
soltar o microfone, estudou canto no Conservatório Pernambucano de
Música e cursou Licenciatura em Música pela Universidade Federal de
Pernambuco. Paralelamente, manteve uma intensa carreira nos palcos, com
três CDS e um DVDs gravados e incontáveis apresentações no Recife e em
diversas outras capitais do Nordeste e do País. Em mais de duas décadas
de muito samba, já venceu vários concursos musicais, embalou muitas
multidões e, aos 44 anos de idade, consagrou-se um dos principais
sinônimos de samba no Recife.
Foto: Andréa Rego Barros/PCR
Belo Xis
– Com 71 anos de idade, Antônio José de Santana, mais conhecido como
Belo Xis, é bamba de nascença. Filho de pai e mãe de sambistas, cresceu
entre rodas de samba intermináveis no quintal de casa. Chegou a ser
jogador de futebol profissional, mudou-se para o Rio de Janeiro e passou
por grandes clubes, como Santa Cruz, Sport, Vasco e Madureira. E quanto
mais longe de casa estava, mais perto do samba chegava. Na Cidade
Maravilhosa, conheceu e gravou com grandes sambistas como Zeca
Pagodinho, Arlindo Cruz, Leci Brandão e Neguinho da Beija Flor. Lançou
cinco LPs e sete CDs. E ganhou cadeira cativa na ala de compositores da
Mocidade Independente de Padre Miguel. Mas seu coração é da Gigantes do
Samba e ninguém tasca. Há 45 anos, é compositor e intérprete da escola,
na Bomba do Hemetério, que escolheu para pouso e morada de seu coração
sambista.
FONTE: PREFEITURA DE RECIFE
Nenhum comentário:
Postar um comentário